Em muito afasta a pena do traçado
Honesto o que em brumas se meteu
De dar-se em iras próprias espelhado,
Tornando universal o que é só seu.
Mister é que o escriba se isente
Da causa própria na composição.
Se quer galgar a pura honestidade
Precisa reservar a emoção.
É justo o comentário do poeta
Que louva a emoção quando lembrada.
Na calma assentada da memória,
O tema subjuga-se ao esteta,
A mera impressão é elevada,
A obra brilha, não queda simplória.
Adorei o soneto, Aline!
ResponderExcluirEu, particularmente, sou amante de sonetos... Os do Vinícius de Moraes sao meus prediletos.
Beijos!
Juliana
www.livreeespontanealeitura.blogspot.com
Que bom que gostou, Juliana! Também adoro sonetos! :)
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