gastei o tempo inteiro do mundo
em polinizar esse raio
dei-me em prensa explosiva
pra figurar cintilada:
— cálice rubro e faminto —
deitei seiva
em idílico parto
baldado,
que o perfume verteu-se abjeto
o fascínio, esterelizado
um desperdício de pétalas
em coisa que não se dera
e a morte prematura
de broto ansioso
— que não era.
Lindo poema, Aline! E tão sonoro :-)
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