nenhum tombo é descartado
nenhuma pedra ou grito recebido
é ocultado nos tapetes da memória
quero-os aqui
quero cada mancha roxa
cada corte
evidenciado sobre
a flor desabrochada da pele
e também os silêncios...
manipulo-os com curiosidade
e assombro
disponho-os
em redor de mim
para que ecoem
(graves, assonantes)
para que me desfaçam
nas camadas do mantra
e para que me reúnam
coagulada em arestas,
atômica...
e para que eu me reerga
(culpada, risonha)
proibida,
em véu de sutilezas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário